Revistas masculinas internacionais apontam você como um ícone fashion. O que acha desse título?
Ian — Quisera eu ser. Para você ter uma ideia de como não sou ligado em moda, eu compro minhas com olhos fechados. Toco as peças e se sinto que elas são confortáveis, eu as levo para casa. Meu estilo é básico: jeans, camiseta e tênis.
Você foi modelo por muito tempo. Qual a melhor lembrança dessa época?
Ian — Eu comecei muito cedo. Modelei dos 10 aos 20 anos. Tive oportunidade de viajar para todos os lugares que queria conhecer, conheci gente muito divertida, muitos deles, aliás, eram brasileiros. Ao mesmo tempo que era muito legal estar na ponte aérea, às vezes, eu sofria por estar longe de casa. Eu era muito jovem. Estava descobrindo quem eu era e não tinha muito tempo para pensar nas dúvidas que todo jovem tem.
É verdade que você quer ser escritor?
Ian — Escrevi dois livros quando era criança e tenho um roteiro para cinema que preciso terminar. Gosto muito de escrever poemas também. Só não me dedico mais porque a série toma muito nosso tempo. Mas escrever é algo que quer fazer no futuro. É uma terapia.
Você mantém contato com os colegas de “Lost”?
Ian — Claro. Se não tivesse no Brasil, estaria em algum bar com Josh Holloway e Matthew Fox ( o Sawyer e o Jack, respectivamente da série). Eles viraram meus irmãos.
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